UM OLHAR ESTRATÉGICO SOBRE A AGENDA ESG

UM OLHAR ESTRATÉGICO SOBRE A AGENDA ESG

POR QUE INVESTIR EM ESG? COMO INVESTIR EM ESG? COMO ESTRUTURAR ESG NAS ORGANIZAÇÕES? Veja as respostas no artigo abaixo. Redator: Júlo César Tomás Alves, Sócio-Diretor da JC Consultoria & Treinamento

POR QUE INVESTIR EM ESG?

Investir na Agenda ESG é uma forma de alocar capital em empresas que se alinham com os valores de sustentabilidade e que podem gerar impactos positivos na sociedade e no planeta.

Principais alavancadores desses investimentos:

Impacto Positivo: Contribuição para a construção de um futuro mais sustentável.

Retorno Financeiro: Melhor desempenho financeiro a longo prazo, devido à sua maior resiliência.

Redução de Riscos: Adoção de práticas ESG reduzem riscos financeiros, operacionais e de reputação, contribuindo para sua estabilidade e crescimento.

Atração de Investidores e Clientes: Empresas buscando alinhamento de valores.

Inovação e Competitividade: Busca de soluções para os desafios sociais e ambientais do Século XXI.

 

COMO INVESTIR EM ESG?

Aspectos que devem ser considerados antes de investir:

Greenwashing: É a promoção de empresas que se apresentam como sustentáveis sem realmente adotar práticas ESG. Por essa razão, é fundamental pesquisar e escolher empresas que tenham um bom histórico de práticas ambientais, sociais e de governança.

Transparência: Escolher empresas e fundos que divulgam informações claras e transparentes sobre suas práticas ESG.

Diversificação: Diversificar a carteira de investimentos com diferentes tipos de ativos, incluindo empresas e fundos ESG.

 

 

 

 

Opções de Investimento:

Fundos ESG: São fundos de investimento que investem em empresas com critérios ESG, permitindo uma diversificação mais ampla.

ETFs ESG: Fundos de Índice de empresas com critérios ESG, oferecendo uma forma fácil e acessível de investir.

Ações de Empresas ESG: Investir em ações de empresas que demonstram comprometimento com a sustentabilidade e que possuem boas práticas ESG reconhecidas.

Financiamento Sustentável: Investir em Projetos que buscam soluções para questões sociais e ambientais, que geram retornos financeiros e impactam positivamente a sociedade.

Setores com Foco em ESG: Investir em setores como energias renováveis, tecnologias limpas, saúde e educação pode ser uma forma de apoiar a sustentabilidade e gerar retorno financeiro.

 

Ranking de Reputação ESG:

Conforme a Segunda Edição do “Anuário Integridade ESG – 2024”, as 3 Empresas no Brasil com maior reputação ESG são:

Banco do Brasil: Após 4 anos longe das pautas inclusivas, atualmente colhe frutos de uma forte retomada de investimentos em diversidade.

Petrobras: Se destaca com a criação da diretoria de transição energética e sustentabilidade, além da implementação de programas robustos de governança e conformidade.

AMBEV: Implementação de intensas ações focadas na circularidade das embalagens e na inclusão social por meio da geração de renda e capacitação para 500 mil pessoas em 2 anos.

 

 

 

 

COMO ESTRUTURAR ESG NAS ORGANIZAÇÕES?

Atualmente existem algumas normas e padrões nacionais / internacionais que fornecem diretrizes para estruturar e implementar a Agenda FSC nas organizações, como por exemplo:

Norma ABNT PR 2030-1: 2024: Ambiental, social e governança (ESG)- Parte1: Conceitos, diretrizes e modelo de avaliação e direcionamento para organizações.

Norma ABNT PR 2030-2:2024: Ambiental, social e governança (ESG)- Parte2: Diretrizes para determinação de materialidade.

Guia IWA 48:2024: Estrutura para implementação de princípios ambientais, sociais e de governança (ESG).

Apesar destes documentos oferecerem bases sólidas e consistentes para possibilitar o correto entendimento e aplicação da Agenda ESG, creio que o ponto fundamental para uma organização realmente extrair todos os benefícios dessa Agenda é ter uma Alta Direção realmente comprometida e que leve muito a sério  a implementação desses princípios, iniciando pelo seu direcionamento estratégico e propósitos (ouvindo e interagindo com as diversas Partes Interessadas), assegurando que exista um alinhamento com a cultura e a realidade do “dia-a-dia” da organização, transformando-se em sua “gestão real”.

Considerando esse cenário de uma Alta Direção comprometida e o alinhamento com a realidade da organização, entendo que uma alternativa (ou complemento) aos padrões e normas citados anteriormente, seja uma estrutura que se baseie nas diversas normas de sistemas de gestão consagradas internacionalmente, extraindo delas o que realmente agrega valor na gestão da organização.

Segue um modelo estrutural que entendo ser ideal para estruturação e implementação da Agenda ESG nas organizações.

 

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Redator: Júlo César Tomás Alves, Sócio-Diretor da JC Consultoria & Treinamento